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“Barriguinha de chope”, “pochete”, “pneuzinho”… Esses apelidos escondem um dos tipos mais perigosos de gordura do corpo humano: a visceral.
Diferente da gordura subcutânea (aquela que dá forma ao corpo), a visceral se acumula ao redor dos órgãos internos, como fígado, pâncreas e intestino, comprometendo seu funcionamento e elevando o risco de doenças crônicas graves.
Mesmo pessoas magras podem ter índices altos dessa gordura invisível, que está ligada à inflamação sistêmica, desequilíbrio hormonal, resistência à insulina e maior probabilidade de infarto, AVC e diabetes tipo 2.
Para descobrir se ela é um problema, uma fita métrica já dá pistas: medidas acima de 101,5 cm (homens) ou 89 cm (mulheres) na altura do umbigo indicam excesso abdominal. Mas só exames como bioimpedância e ressonância magnética confirmam o diagnóstico.
A boa notícia é que dá para agir. Estudos mostram que pequenas mudanças de rotina já reduzem significativamente o volume da gordura visceral. Abaixo, reunimos cinco estratégias eficientes e cientificamente comprovadas para reverter o quadro e proteger seu corpo por dentro.
1. Defina metas curtas e realistas
Dietas radicais são armadilhas: fazem perder peso rápido, mas quase sempre levam ao efeito sanfona. Pesquisas do Hospital Universitário de Tübingen, na Alemanha, mostram que reduzir apenas 5% do peso corporal já corta em 30% a gordura acumulada no fígado –um dos órgãos mais afetados pela obesidade visceral. Ou seja, uma pessoa com 90 kg precisaria emagrecer 4,5 kg para já perceber uma melhora na saúde.
O segredo é a constância: priorizar alimentos naturais (carne, frango, peixe, ovos, verduras e legumes), evitar ultraprocessados e ajustar os hábitos gradualmente.
2. Aposte no treino HIIT (High Intensity Interval Training)
Um estudo da Universidade Laval, no Canadá, concluiu que o treino intervalado de alta intensidade reduz mais gordura abdominal do que a musculação tradicional –e em menos tempo. Uma revisão de estudos da Universidade Federal de Goiás reforça: o HIIT queima até 93% mais gordura por minuto do que exercícios moderados e contínuos.
3. Troque os refinados por cereais integrais
Nutricionistas da Universidade de Tufts, nos EUA, observaram que quem consome ao menos três porções de cereais integrais por dia (como arroz integral, aveia e trigo integral) tem 10% menos gordura visceral do que quem prefere grãos refinados. Pequena diferença? Nem tanto: esse ajuste reduz inflamações e melhora o metabolismo de forma duradoura.
4. Inclua o abacate no cardápio
Apesar das calorias, o abacate é um aliado metabólico poderoso. Ele contém gorduras monoinsaturadas (boas), fitoesterois e compostos fenólicos que diminuem o colesterol, reduzem a inflamação e ajudam o corpo a metabolizar melhor a gordura visceral.
5. Considere tratamentos com laser — com orientação médica
Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, da USP, identificaram que o uso de laser infravermelho no abdome, associado à reeducação alimentar e exercícios, reduziu 90% a mais de gordura hepática em comparação aos que não fizeram uso do laser. O método ainda é complementar, mas mostra potencial como coadjuvante no combate à gordura visceral — sempre sob supervisão profissional.
Fonte:UOL