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ADULTIZAÇÃO: AFINAL, DO QUE SE TRATA?

A adultização tem sido definida como um processo (social ou cultural) pelo qual crianças e adolescentes passam a adotar comportamentos, linguagens, responsabilidades ou papéis típicos de adultos antes do tempo, ainda na infância ou adolescência.

Pode acontecer de várias formas, como exposição precoce a conteúdos de sexualidade ou violência; pressão estética (padrões de corpo, maquiagem, roupas adultas); uso excessivo de redes sociais e aplicativos sem a devida maturidade e exigência de responsabilidades que não condizem com a idade, entre outras situações.

Mas que riscos de fato nossas crianças correm? Além dos físicos, vários outros riscos têm sido identificados:

Prejuízos emocionais: ansiedade, baixa autoestima, depressão;
Sexualização precoce: vulnerabilidade à exploração sexual e grooming (assédio online);
Desconexão da infância: perda de momentos lúdicos e criativos;
Risco de dependência digital: vício em curtidas, validação externa e comparação constante;
Pressão social: cobrança para manter uma imagem “perfeita” ou adulta.
Embora a principais plataformas (Instagram, TikTok, Facebook, etc.) exijam idade mínima de 13 anos — seguindo a lei norte-americana que regula coleta de dados de menores, especialistas em pediatria, psicologia e pedagogia recomendam que o uso consciente e sem supervisão só aconteça a partir dos 15-16 anos, quando a criança já tem maior maturidade emocional.

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A internet, e principalmente, as redes sociais colocam também em risco nossas crianças pela exposição a conteúdos inapropriados (violência, pornografia, drogas, desafios perigosos), cyberbullying (ofensas, exclusão, humilhação online), aliciamento por pedófilos, além do vício digital (uso excessivo, prejuízo no sono, visão e desempenho escolar) e a quase inevitável comparação social, com forte impacto na autoestima e na saúde mental.

E o que nós pais podemos fazer? Será que estamos preparados para protegermos nossas crianças? Seguem 11 importantes dicas para enfrentarmos essa nova realidade:

Educação digital desde cedo (explicar riscos, ensinar a identificar situações estranhas).

Supervisionar ativamente os filhos: acompanhar seguidores, conversas e postagens.

Usar de ferramentas de controle parental.

Denunciar: sempre reportar perfis suspeitos às plataformas e, se necessário, à polícia.

Criar confiança: a criança precisa sentir que pode contar aos pais se algo estranho acontecer.

Estabelecer limites claros de tempo e uso das telas.

Conversar abertamente sobre internet, sexualidade, violência e fake news.

Dar exemplo: o modo como os pais usam redes sociais influencia diretamente.

Ensinar privacidade: não compartilhar informações pessoais, localização e fotos íntimas.

Incentivar atividades offline: esportes, leitura, convivência social fora da tela.

Construir uma relação afetiva: em vez de só proibir, participar da vida digital dos filhos.

Fonte:Crescer

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