A Embraer encerrou o segundo trimestre de 2025 com a maior carteira de pedidos de sua história, totalizando US$
29,7 bilhões (R$ 160,3 bilhões). No total, a empresa entregou 61 aeronaves no período —aumento de 30% em relação
ao mesmo período de 2024 (47 entregas) e mais que o dobro do registrado no primeiro trimestre deste ano (30
aviões).
A divisão de aviação comercial alcançou sua maior carteira em oito anos: US$ 13,1 bilhões (R$ 72,4 bilhões). O valor
representa crescimento de 31% em relação ao primeiro trimestre de 2025 e de 16% na comparação anual.
Os resultados representam um marco importante para a fabricante brasileira e reflete o crescimento em todas as
suas unidades de negócios: aviação comercial, executiva, defesa e serviços.

Um dos destaques foi a venda de 60 jatos e175-e1 para a skywest, com opção para mais 50 unidades ,além de
um acordo com a SAS (Scandinavian Airlines) para 45 jatos E195-E2, o maior pedido da empresa escandinava nas
últimas três décadas.

Com esses números, o índice de pedidos para vendas da aviação comercial chegou a 1,8 vez nos últimos 12 meses.
Outro marco foi a venda da milésima unidade do E175 desde o lançamento do modelo em 2005.
Durante o trimestre, foram entregues 19 jatos comerciais, incluindo E175 para Republic Airlines, SkyWest e Horizon
Air; E190-E2 para a Azorra; e E195-E2 para clientes como Aercap, Mexicana, Royal Jordanian e ICBC.

A aviação executiva também registrou desempenho expressivo, com uma carteira de pedidos de US$ 7,4 bilhões —
crescimento de 62% em relação ao segundo trimestre de 2024. Foram entregues 38 jatos no período, 41% a mais do
que no mesmo trimestre do ano anterior.

Com 61 aeronaves entregues no primeiro semestre, a divisão já alcançou 41% da meta anual (entre 145 e 155
aeronaves), superando a média histórica de 32% para o período.
Na divisão de defesa e segurança, a Embraer encerrou o 2T25 com uma carteira de US$ 4,3 bilhões —o dobro do
registrado no mesmo período de 2024. No trimestre, foram entregues quatro aeronaves A-29 Super Tucano para a
Força Aérea do Paraguai.
fonte:folha/uol