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ÍNDICE DE INADIMPLÊNCIA DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS É RECORDE

Dos 7,8 milhões de CNPJs negativados mapeados pela Serasa Experian, 7,4 milhões são micro, pequenas e médias empresas, cerca de 95% do total. O levantamento consta no Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian, divulgado nesta sexta-feira (29/8) pela empresa. Ainda segundo os dados, que abrangem o período de maio de 2024 a abril de 2025, 40,6% das dívidas negativadas por empresas foram quitadas ou renegociadas em até 60 dias após o vencimento.

“A taxa de recuperação de crédito das empresas atingiu seu pico em janeiro de 2024, com 48,3%, refletindo um ambiente econômico mais favorável naquele momento”, afirma Camila Abdelmalack, economista da Serasa.

A combinação entre a queda dos juros até meados de 2024 e o ambiente econômico aquecido teriam contribuído para a melhora da capacidade de pagamento das empresas, favorecendo acordos de renegociação e quitação de dívidas em atraso. Desde então, no entanto, o indicador passou por uma trajetória de queda, atingindo o patamar de 40,6% em abril deste ano, a mínima histórica da série.

A economista atribui isso ao possível encarecimento do crédito, com a retomada da elevação dos juros, somado à desaceleração da atividade econômica. “Há também um aumento das dificuldades financeiras enfrentadas por micro e pequenas empresas, que têm maior sensibilidade a choques de custo e restrições de liquidez”, afirma Abdelmalack.

O aperto financeiro dos negócios teria ocasionado uma deterioração que, por sua vez, resultou na inadimplência e no recorde de 7,4 milhões de CNPJs. “O ambiente de maior seletividade por parte dos credores pode ter limitado as possibilidades de negociação, contribuindo para a queda na taxa de recuperação”, diz a economista da Serasa.

A metodologia analisa as empresas que têm pelo menos um compromisso vencido e não pago, levantado no último dia do mês referência, segmentado por UF, porte e setor.

Na análise por setor do indicador, os segmentos financeiros, correspondente a bancos, cartões e financeiras, contabilizaram menos inadimplência do que os não financeiros, como contas de água, luz, gás, telefonia, varejo e serviços, até dezembro de 2024. Atualmente caminham lado a lado.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negocios

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